Pensei ter visto a tristeza
Mas era só meu o abismo.
Ó, petiz, tende a certeza
De haver flores em teu grito.
Nos envoltos, tudo soa.
Grita, evola, evoé!
A este mundo de empola
Ao nosso sopro sem sombra.
Não dance! — deixe-se só.
Quem dança ainda pensa.
O revolver da turba sói
Fazer sentir, sem ser sentido.
Passar, petiz, passar
Amar o real acima
Ser sombra de Sol no mar
E sentir, sem nos sentirem.