Nem amanhã e nem depois,
Malditos portugueses
fracos,
Hoje, clamo sem medo e
dor
Num silêncio que não me
torna rasto.
Hoje, não temerei mais
nada
Que, até então, me
impediu de mim:
Nada além da
autenticidade
A vida há valor, se não
há suicídio.
Somente em dança
esquizofrênica
Que estes as não são
sofrimento
Pura leveza e nenhum
tempo exato
Que cada mover escoe de
minha pele
Como nunca a tivesse só
uma grande ruptura
Por que tudo passa e com
ele passe eu sem visão uma pura ação