segunda-feira, 21 de abril de 2014

Me nasce forte um amor no peito em ver
Os idos dos idos meus já mais eram
Felizes que os felizes idos meus.
No instante tristes; no hoje já mais lindos.
É pelo tempo que me aflora hoje
           Sem ter ontem onde me possa me erguer
           Nem quando ousarem me achar mais feliz.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Que sorte! Aleluia! Que o bicho homem
É insaciável, imáculo no incerto,
Tão humano e ilimítrofe,
Belo no rosto em sangue vivo.

Tão ínfimo, sem tino e medroso,
Se a vida urge, foge incerto,
E sempre urge, serzinho pio;
Sendo aparte, me faço vivo.

Entristeço que assim seja, lá o povo,
Aqui a solidão carnavalesca
Minha. Tão forte assim me sinto
Que é grande sossego viver.