Queria poder
Aprender sem saber
O porquê de querer
Ter aquela estranha capacidade
De não saber quem se é
Ah! falá-lo com a estranha seriedade científica
Sem, no entanto, ter cenho franzido
Sem ter filosofia
Um pingo de conhecimento de causa
Não falar por já ter razões
Não falar por ter motivos
Sentar-se no centro do universo mentiroso
Olhar pra frente vislumbrando o passado
Pouco se importando com o futuro atrás de si
Entendendo tudo sem nunca ter lido um livro
Nu pois a roupa constrange as pinturas do corpo
(Re)Nascendo fora do ventre inexistente.
Nie wiem
Nie wiem
Nie wiem
... (quantas vezes quiser)
Quem mais senão um idiota
Que finalmente aprendeu a passar?
Felipe Pacheco.
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