quinta-feira, 25 de abril de 2013


Nem amanhã e nem depois,
Malditos portugueses fracos,
Hoje, clamo sem medo e dor
Num silêncio que não me torna rasto.

Hoje, não temerei mais nada
Que, até então, me impediu de mim:
Nada além da autenticidade
A vida há valor, se não há suicídio.

Somente em dança esquizofrênica
Que estes as não são sofrimento
Pura leveza e nenhum tempo exato
Que cada mover escoe de minha pele
Como nunca a tivesse só uma grande ruptura
Por que tudo passa e com ele passe eu sem visão uma pura ação

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